E isso me faz sorrir.
Queria que sentisses o teu abraço preenchido,
Mas esse «eu» não existe.
Admito que te conheço há uma eternidade.
Não me recordo de onde, de quando, ou de como,
Mas eu existo,
E vogo no tempo e no espaço, sem meio.
Escrevo, num pedaço de papel, que te amo
E as memórias do que, de qualquer forma, tive,
Sem ter. Alegrias de um presente, num presente,
Que, sendo presente, não pode deixar de partir.
E fica, entre nós. Amor!
E há um perfeito suspiro, sem hesitação, que te procura;
E há um inteiro beijo, sem beijar, que te beija;
E há um completo abraço, sem abraçar, que te abraça.
Sem palavras! memórias do que não viveu, a experiência de ter conhecido alguém que nunca conhecera. Lindo demais!
ResponderEliminarObrigado, Ana!
EliminarÉ muito gentil!
tudo existe quando se sente, o amor platónico mora no sentimento e quem disse é menos real ainda que seja tocado sem tocar
ResponderEliminarbeijinhos