| aveiro | portugal | 
outubro de novo de novo a hora dúbia 
tenho
retirado cuidadosamente o amor 
dos poemas mais empertigados 
que espreitam com abraços catódicos 
conheço esse sentimento de tempestade 
que se dobra para dentro e que é carregar 
como que uma solidão universal no perfil 
e silenciá-la como se não tivesse um nome 
hoje não quero recordar o absoluto dos olhos 
as fechaduras do corpo entregue à boca 
e a pele das palavras sedutoras nos meus ouvidos 
é agora que vou girar ao sabor do vento agreste 
de oeste e impregnar-me nos tons do outono 
até cair no sono onde toda a música converge 
[a ilha]
Versos que deliciam, essas reviravoltas nos fados do dia.
ResponderEliminarFotografia e soneto lindos.
Bjks
um soneto onde o hoje prevalece...
ResponderEliminara foto excelente.
beijo
:)
subitamente belo e misterioso
ResponderEliminar