canal central da ria de aveiro | aveiro | portugal |
são só actos, pequenos actos, de felicidade,
que podem chegar como um perfume,
como encher a cidade de peito; e partir,
como uma folha confusa, exposta ao vento
do outono, numa alegria veemente.
o meu carbono, de quarenta e oito anos,
uma colheita romântica, desliza num canal
de magia, como um moliceiro adaptado.
serpenteiam-me as palavras, com gestos
comedidos. hei-de encontrar o dia, a desfraldar
o pão da alma; e as gaivotas, a desarrumar
o horizonte, quando o horizonte é o meu lar.
[o significado do silêncio]
que assim seja, que o horizonte seja sempre o teu lar...
ResponderEliminarbeijo
:)