que se impunha, não apetecia. o corpo não respondia,
talvez à procura de não sentir, não ser, não estar,
na simultaneidade da procura de um sentido, não tão
lato ou tão remoto que se perdesse na omissão de palavras,
num recurso estilístico ou numa linha curva fechada.
daí parti para a invenção de um estímulo de vontade,
um sentimento dentro dos mapas da maturidade
na grande angular da realidade. o pensamento a pensar
o pensamento, uma preexistência como alimento anímico.
e foi daqui que o dia se nutriu, no decorrer de uma funda
dúvida que pertence ao próprio dia e ao mundo cansado,
entre carreiros laborais e riscos repletos de escolhas.
no avesso, não há angústia. e, por fim, trago os silêncios
clementes, e os mais cruéis, numa melodia clássica, para
um resto de praia que o mar ainda não conseguiu engolir,
como um pequeno conforto, um acesso febril de recarga.
[elipse]
a isso meu amigo, chamo acordar para a vida e simplesmente Ser. bjs
ResponderEliminarE por vezes a nossa atitude... será mesmo a única fonte de nutrientes dos nossos dias... repletos de angústias e escolhas...
ResponderEliminarTambém adorei a imagem... com a atitude de um vencedor... sempre de cabeça erguida... perante as tormentas do mundo...
Beijinhos
Ana