Gravemente nativo,
Posso mostrar as erupções basilares
De uma alegria basáltica
Que brota da natureza,
Bruta,
Mas de alma esclarecida;
Expor o contentamento
E elucidar o nem sempre,
O nem nunca,
O nem nada,
O nem mais
E a descrença no redutor.
Não sou a soma de tudo o que sobre mim pintas.
Posso descrever, feliz,
A encosta agreste e ermada da vida genérica
Onde pousei as crateras da minha,
Preenchidas pelos alforges lisos da loucura;
Onde, também, desabrido corre o vento
Animador de insanidades
E despojador de alardes;
Onde, vestido de poeta,
Ainda absorto,
Sem aptidão ou existência para coisa alguma,
Plantei árvores autóctones
Que ninguém aparenta entender;
Onde «acessível» se compreende,
E é um destino, sempre, simples,
Criticamente despido,
Porque não pára e não podemos parar
Num corpo e mente em unidade críptica.
Posso, mas não imponho.