Na soleira da frágua,
Num ritmo eventual,
Muito além da memória instrumental,
Embrenho-me no oblíquo fio de água,
Que apesar de indiferente,
Corre flexível e complacente.
De imediato veio o rocio
Munido de confortos,
Embora frio,
No Cais dos Botirões.
De igual para igual,
A ria, que pretende beijar a esteva,
Confunde-se e une-se com uma diagonal
No limiar de várias ilusões,
Lesta, com inteireza,
Onde eu, só, sou mais alguém e um,
Na língua escassa da estreiteza.
Recebo a boa noite traçada
E acerto a fase da Lua;
Descalço a rua
E dispo a minha morada,
À luz e no timbre mental,
Com um sorriso acidental.
E sorrio eu, também. Tantas imagens, Henrique!
ResponderEliminarLindo!
Beijinhos.
Obrigado, Laura!
EliminarBeijinho
ma mansidão das águas e no mundo à sua volta tanto de pode descobrir e descortinar o que vai em nós.
ResponderEliminarbeijinhos
Os nossos reflexos.
EliminarObrigado, Luna!
Beijinho
Tão bonito...
ResponderEliminarGostei.
Beijinhos
Ana
Ana, Obrigado!
EliminarBeijinhos
Henrique, agradecemos a visita. Seu espaço está ótimo e sucesso.
ResponderEliminarSe quiser poemar conosco em SEM OLHARES CRÍTICOS pode nos enviar um poema com uma imagem para ilustração. ( maluccat@hotmail.com)
E se quiser conhecer o meu espaço aguardo visitas - http://tudoepossivel-infinitoparticular.blogspot.com
Abraço
Obrigado, Malu!
EliminarJá estou a seguir e a visitar! Parabéns!