Necessito encontrar conteúdo e consistência
Não há tempo ou termos para protesto
Sequência para horizontes de sossego
E excede um rio de persistência
A paridade é um lugar manifesto
Para este claro apego
Apenas entorpecido
Nunca esquecido
Sustém um sinal de solvência
Procuro a rede
Rompe o zelo num espaço paralelo
Que ajusta a referência
Vontades esclarecidas na parede
E a alusão ao breve e belo
Povoado de certezas ávidas
E ainda com palavras grávidas
Esqueci-me e continuei no trampolim
Há muito que saíste
E ouvi dizer que a humanidade já não existe
Ignorou o sinal e também não partiu no seu fim
Henrique,
ResponderEliminarProfundo, bonito.
Gostei.
Beijinhos
Ana
Obrigado, Ana!
EliminarBeijinho
para mim sempre uma perplexa complexidade nestes textos!
ResponderEliminareste propõe um caminho reflexivo!
Obrigado, Ricardo!
EliminarSim, é proposto um caminho reflexivo.
Um abraço
há sempre um sinal, para nos voltarmos a lembrar.
ResponderEliminarum bom fim de semana.
um beijo
E, por vezes, de forma, ou com forma, curiosa.
EliminarObrigado, Piedade!
Beijinho
Desperta-me um sentimento intenso de reflexão. É um poema denso, no conteúdo, para mim, um «sinal» com vários sinais. Creio encontrar um certo desânimo consciente. Há uma procura e simultaneamente uma espécie de conhecimento. Mas gosto, cativa-me.
ResponderEliminarUm beijo.
Existe consciência/conhecimento, sentimentos cerrados, em sinais que se conglomeram e depois se difundem/propagam, e matizam.
EliminarObrigado!
Beijinho
talvez se procure demais e se perca a sintonia com a simplicidade, vivemos quase permanentemente num trampolim e há quem saia quem entre e continuo a pensar que é na simplicidade que aprendemos o momento de saltar e de sair.
ResponderEliminarbeijinhos
Acredito que sim, Luna.
EliminarObrigado!
Beijinho