quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Também


Fica, por um momento.
Os sinos tocam a rebate,
Entoam a história
Que se perde num relento
Que te debate
Nos confins da memória,
Em métricas de outras estações,
Pintadas com cores de aluviões.

São as ave-marias
E a porta que não se abriu,
No lugar onde o beijo repousa.
São as minhas mãos frias
E a chama que não se uniu
Onde a vontade pousa
Na filosofia que ficou no forno
E o abraço é um retorno.


6 comentários:

  1. Adopto-o, hoje, como um alerta lírico do passado na alvorada de uma nova etapa.
    Um sorriso, um abraço e um beijinho.

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    Respostas
    1. Isso tudo antes do almoço... Ha! Ha! Ha!
      Obrigado, Laura!
      Beijinho

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  2. há portas se se abrem outras que se fecham, mas os sinos continuam a tocar indiferentes às mãos frias e aos pensamentos guardados na mente
    beijinhos

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