…Déjà-vu e apanágios. O dia termina diáfano e em
parte incerta Perco-me, ainda não me identifiquei com a realidade que se
renova a cada dia; com as perdas que não são substituídas. As pessoas vêem-nos
maioritariamente de fora e cada um de nós vê-se predominantemente de dentro,
para dentro.
Tento saber quem sou ou o
que serei, para os outros e para mim. Procuro encontrar explicações e razões
para esta forma. Questiono-me sobre a impressão, a interpretação do que
representa a minha voz, a minha figura, os meus gestos, os meus pensamentos, os
meus escritos e aparência, todos os meus reflexos, estáticos ou em movimento.
Examino a minha consciência, o meu conhecimento e discernimento.
O dia termina
diáfano e em parte incerta. Inserta.
talvez quando aprendemos a conhecermos-nos um pouco quando olhamos verdadeiramente de dentro para dentro, nos aceitamos, e respeitamos, quando descobrimos que somos pessoas frágeis fingindo ser fortes,cheias de defeitos mas que os tentamos moldar, talvez aí nesse momento surja a descoberta que não importa como os outros nos vejam, pois cada um vai ter uma verdade diferente de achar o que somos, então só resta mesmo sermos fieis a nós mesmos e aceitar como verdade a verdade de cada um
ResponderEliminarbeijinho
o que importa é sermos como somos.
ResponderEliminarmuito profundo.
(notei uma mescla de desalento?)
beijo
:)
Introspectivo.
ResponderEliminarNoto algum desânimo nos últimos poemas e textos.
Bjks
Henrique,
ResponderEliminarPor vezes e, ás vezes esse sentimento trajado pelas suas palavras desnuda a nossa alma. Nua e, translúcida revela-se nostálgica, carente e, incerta no opaco perfumado que a nossa alma encerra!
Um laço límpido de mim para si.
Ana