revejo-te em ruas que nunca cruzamos
em esquecimentos construídos
em esquecimentos naturais
e o esquecimento adquire partes do que fui
adquire partes do que sou
adquire partes do que serei
e dito assim
o esquecimento adquire partes de mim
que nunca te encontraram
outras que nunca perdemos
outras que nunca sonhamos
e o esquecimento alimenta-se da forma
do modo e tempo
e da conjugação
onde deixámos o verbo amar
mas é preciso re-inventar
ResponderEliminarmuito belo o poema
beijo
:)
Que beleza de poema.
ResponderEliminarAdorei o ritmo que imprimiste em cada verso.
Beijinho
os pensamentos são terriveis, levam a atravessar-mos o imaginario imaginado e par imaginar
ResponderEliminarbeijinhos
Talvez o verbo AMAR tenha sido abolido da conjugação...
ResponderEliminarUm abraço