as ruas estão sós e choram de pé
com as sombras que dançam
com a alma numa chávena sem fé
dormem ao largo as ondas vivas
embaladas pela minha sombra solta
que vibra em esquecidas liras redivivas
as penumbras dançam ao meu lado
tento o alento de simplificar a meia-luz
vagas na minha simples ruína e enfado
quero devolver as fases e a lua
e aplanar as imensas espirais de deriva
juntamente com a proposição crua
tudo principia num simples tropeço
do acessível silêncio em mim
e daquilo que inatingível eu pareço
um poema belo e triste
ResponderEliminaras ruas estão sós e choram de pé
pois é
uma realidade que nos doí
a foto escolhida é muito compatível com o poema
(diria que é em Fraga da Pena, mas posso estar enganada)
uma boa semana
um beijo
:)
Henrique,
ResponderEliminarImagem belíssima que ilustra um poema sublime mas nostálgico.
Um deleite o seu "Aurorar".
Um final de dia feliz em reverso ao sentimento expresso.
Ana
Oi Henrique
ResponderEliminarE o dia se expande lentamente, seu poema cala bem fundo e suas palavras soam terapêuticas.Lindo.
abraço e bons dias