por vezes gosto de sentir o vento norte
ignorar a díade de reciclagem de sentenças
rumar num perder de vista e de avenças
sair da explicação do significado da sorte
e ir com qualquer predicativo oferecido
na qualidade positiva de um perdido
com um sorriso plasmado em recorte
acutilar a calma com um punhado de drama
terminação de braços pendidos sem cio
e abismo envolvente que não nasceu vazio
um pouco de corpo chama
ninguém vê ou acredita
numa demanda que crepita
e instinto que proclama
fica o meio na expectativa da espera
a questão refreada numa dor redundante
o elemento assertivo circundante
de uma luz coada pela primavera
num ramo de alfazema
e será para sempre este o dilema
o peculiar ou o filosófico que prospera
A imagem sugere ruptura e o poema é todo um desejo rumo a coisas novas ou uma maneira de senti-las diferente, sair do habitual.
ResponderEliminarMuito bonito _
gosto muito do 'acutilar a calma com um punhado de drama...'
Grandes momentos de inspiração Henrique
parabéns e desejo uma boa Páscoa.
Obrigado, Lis!
EliminarBem-haja!
De uma sensibilidade ímpar!
ResponderEliminarUma boa Páscoa, Henrique.
Beijinho
Obrigado, amiga!
Eliminarbeijinho
Alfazema... Sinto o perfume e com ele me despeço com um beijinho. Votos de uma Páscoa Feliz!
ResponderEliminarObrigado, Quinteto! :)
Eliminarbeijinho
a terra por vezes só precisa de ser regada,linda a tua escrita
ResponderEliminarbeijinho
Obrigado, Luna!
Eliminarum beijo