Em alternativa, o
dia acerta-se por uma razoável curva estatística
mecânica, que continua
a sonhar, numa intrincada rede de fé
automática, que se
precipita para o persistente sorriso sonâmbulo.
Digo eu, com a
galhardia de um poema a uivar-me na palma da mão
quente, com estrelas
a brilhar sem bússola. As estrelas de sempre,
que continuam a
beber a sede da lua, num tédio de pé, ao balcão.
Talvez tudo se
explique nesta espuma de café, colada à chávena,
onde deixo as pegadas
de uma vida, enquanto a melodia se perde
nos olhos coalhados
e a tua imagem frontal emudece gradualmente.
Mas, se de facto
assim for, é tarde; já não vou a tempo de entender.
A funcionária já se
precipitou, amável e sorridente, a levantar a mesa.
[massivo]
Mais um poema fantástico... em torno de uma chávena de café... que inspira um universo de emoções...
ResponderEliminarAdorei! Beijinhos!
Ana