O ulmeiro abrolha
com urgência.
Sente-se-lhe a ressurreição e a impaciência;
as emanações das intenções materiais de uma antecipação
de primavera numa primeira imagem imaterializada,
contudo, sem o tom profético, mas com o tom de uma
absoluta certeza
que quase fere de morte qualquer ensejo de guerra.
Não encontro o fio
condutor que me conduziu à parte mais nobre do ulmeiro,
onde eu
confiro essa revolução de paz, da qual provo a sua surpresa límpida
que liberta as palavras das ameaças e as isenta dos
delírios dos aracnídeos
que tentam prender-nos os braços de ar.
[massivo]
Um poema... com um fio condutor... muito bem tecido...
ResponderEliminarJá imagem de marca, por aqui!...
Gostei imenso! Beijinhos! Desejando-te desde já um óptimo final de semana!...
Ana