O meu amor analógico na parte biológica do poema. Sinto frio,
uma gripe de
palavras improváveis que desenterram o que eu
quero esquecer. Agarro-me,
com firmeza, à frieza retórica
dos números à
procura de um pouco de calor. E conto baixinho,
conto para mim, conto
para não pensar em mais nada,
para permanecer na
parte de fora de um qualquer sentido
que me possa colher
da ausência que é esta paz de abstrair
a mente da
impaciência dos números, das palavras, das imagens,
até adquirir a
forma elementar e transparente da brisa que te abraça.
[massivo]
Quando o corpo está ali... e a alma noutro lado... mas ainda assim tentamos iludir os sentidos... acabando por conseguir reuni-los na forma mais elementar... um poema...
ResponderEliminarPor sinal... de qualidade excepcional, como sempre!
Beijinho! Virei amanhã espreitar os restantes posts, que me escaparam nestes últimos tempos, por aqui...
Ana