Nunca te vi, assim, tão coerente,
Indignação, despeitada e pungente.
O apelo às coisas simples, como voos e penas,
As palavras que arrojam em arenas.
A gaivota pairava sobre mim, indigente.
Decerto, em fragmento contingente,
Nenhum mofo ridicularizava o passado,
Qualquer dia ou legítimo momento insistente.
Sobretudo, soberana e atarefada,
No abrigo do ânimo desperto,
Elucida num sintoma de resolução confiada,
Que contesta, de perto,
O modelo que ficava, unicamente, ensoado.
Por vezes o passado deve ficar para trás (resolvido) nem sempre é possível, mas a vida continua e não se pode ficar agarrado ainda que o " Nenhum mofo ridicularizava o passado,", é urgente despertar o ânimo, pois como a gaivota sempre se pode abrir asas e voar.
ResponderEliminarbeijinhos
A vida continua e o ânimo está a fazer exercícios de aquecimento. [:)]
EliminarBeijinho
Gostei da imagem de coerência da indignação ressentida e dolorosa; da impertinência da gaivota, que figuras amiúde; das coisas não mexidas do passado (mofo) que não o expõe (passado). Pesa o desânimo produzido por outros "bolores" contestatários.
ResponderEliminarNão espelha alegria, mas é muito agradável.
Um beijinho.
Obrigado, Laura!
EliminarBeijinho