Persigo linhas invisíveis;
Trilho linhas perceptíveis;
Admiro linhas, de outros;
Alcanço linhas de que gosto.
E todas, variavelmente, me
apontam as minhas:
As que me possibilitam participar;
As que eu não admito possuir;
Aquelas que ostento sem vaidade;
As
que nunca hei-de avistar;
As
que me manipulam;
As
que me aprisionam;
Aquelas
que me libertam.
e no fundo todas essas linhas encantam, são companheiras dos dias frios,vazios,como o marulhar do mar entram em nós, são como uma voz chamando por traz de uma porta que se abre devagar vai deixando entrar e aquecem o coração, umas sim, outras não.
ResponderEliminarbeijinhos
Concordo. Pala além de ser um comentário assertivo e poético, tem um desfecho bem-disposto (ou que pode propiciar a boa disposição, deixar um sorriso).
EliminarBeijinho
Olá Henrique! Suponho que sem estas linhas todas não seriamos nós. São elas que nos traçam, definem, ligando-se umas às outras quando escrevemos uma linha que outro lerá e nós leremos dele(a) e a assim a vida flui. Penso que todas estas linhas são como um carril que nos leva e traz a destinos. Nos faz conhecer outros, interligar por empatia, ideologia e vamo-nos definindo aos poucos, percebendo quem são os outros, dando-nos a perceber um pouco. Beijinho um bom dia e um bom feriado e fsemana. Obrigado pela visita
ResponderEliminarSim, são linhas concretas, que nos compõem, que nos traçam e que nos unem, ainda que separem.
EliminarBeijinho
'Rique, parece-me um «virar de página», linhas de paragem que preparam uma nova viagem.
ResponderEliminarBjs
Ou linhas de fim de capítulo com linhas de passagem e de detalhe para linhas de partida e que contêm linhas de continuidade.
EliminarBeijinho