dobrar o
tempo e o espaço como
se fossem
uma folha de papel
romper o
casulo e procurar a fé
a fé que
não tenho e talvez não
a fé que
perdi com a ingenuidade
depois de
tudo e sem desculpas
o salto um
som um odor o calor
um pouco
mais que não morresse
nos polissílabos
da dor inevitável
que
imagina a sua própria alegria
nos vincos
do mar que se converte
à metáfora
do meu renascimento
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