não te apresses a ler-me!
talvez me faltem as palavras.
é possível que encontres um adeus
onde não há tristeza. há renovação.
o meu caminho é um rio sem fim,
onde, por vezes, não encontras
sentido; onde, por vezes, vou
directamente ao fundo, e esta
é só mais uma vez… sem drama!
o horizonte fala-nos de tempestades
fáceis, perdidas em pensamentos
com mar e areia e regressos de amor,
depois de ver… mas nada é tão fácil
e eu vejo, ao fundo, fundo, o mar;
redes rotas com olhares vigilantes,
e adivinho a cidade, num só verso.
talvez um dia eu
volte a esta página
de pó de
sonhos com pó de estrelas,
mesmo depois do poema se tornar pó
e não me traga o hoje
como eu sou.
por agora importa o
sorriso e sacudir
do palco o gosto da
tristeza.
[10 de outubro de 2014]
É isso... sacudir o gosto da tristeza...
ResponderEliminaré isso mesmo, sacudir e apagar o gosto da tristeza.
ResponderEliminare que o dia seja um sorriso permanente.
um poema muito nostálgico.
beijinho
:)
E vens muito bem, com todas as palavras.
ResponderEliminarBjks
Saudades de ler os seus poemas. Por vezes, ás vezes, muitas vezes ausência não é sinônimo de esquecimento.
ResponderEliminarSinto-me lisonjeada e, agraciada pela leitura dos seus poemas