ai, o crepúsculo e a suas urgências!
a cidade corre para
casa e eu fujo
para a praia, onde
o horizonte célere
desmaia nos meus braços, enquanto
guardo os meus
reflexos, que provêm
de ti. ainda estás comigo nesta luz
fugidia que é o fim
do dia e diluímo-nos
no mar das
recordações que deixaste
à flor da pele que
se eriça lentamente.
reinvento-te.
aflora o som de um beijo
encontrado, sem conhecer,
sequer,
o som dos teus
passos, e já a noite
me segreda,
suavemente, o calor
do teu corpo, que
me inflama num
abraço. e eu, de
braços ocupados
por horizontes
breves e inanimados,
procuro a vaga
agridoce das tuas cores.
por onde andas, meu amor?
uma foto belíssima para um poema muito terno .
ResponderEliminar:)
Doce, terno, e meigo poema Henrique
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