vejo que jesus morre todos os dias
várias vezes por dia sem antes
ressuscitar e eu podia tentar
explicar-me o nada de tudo
e nada mas estou na encruzilhada
de uns poemas um vínculo ténue
de palavras que vejo tão simples
que se entrelaçam para segurar
o momento que se perde do outro
lado que se desenha na hesitação
da luz das estrelas esse labirinto
celeste que não pode conjecturar
o nosso destino com os mesmos
silêncios das manhãs que dormem
a vida quando começa nunca é
igual às outras vidas e é assim
dia após dia conjugados de forma
diferente onde quase existimos
acho que todos nós, todos os dias também morremos um pouco....
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