aveiro | portugal |
diz-me o porquê desta alegria na nostalgia;
diz-me porque nos satisfaz esta infelicidade,
ou porque cantamos a nossa dor e tristeza.
desconheço o porquê desta tristeza feliz;
o porquê de tanta beleza neste caos
de um grande dia destinado à imensa noite.
não. não digas nada, se não quiseres falar.
quero, apenas, sentir-te, se também for teu desejo.
e, antes de chegares, de te ver e sentir, fecho os olhos,
para adivinhar a tua geografia, pelo calor que emanas.
releio-te. há um tempo multicolor nas tuas entrelinhas
e uma parte de mim hiberna além dos reflexos
das tuas palavras, que faíscam dentro de mim.
[o significado do silêncio]
por vezes é melhor não dizer nada
ResponderEliminarficamos com os nossos sentires
um poema desassossegado...
um beijo
:)
Nossa. Belíssimo Henrique.
ResponderEliminarIntenso, um poema intenso. A alegria e a tristeza, por vezes, misturam-se e a chave, como solução, será desfrutar o melhor de cada estado.
ResponderEliminarBjks