aveiro | portugal |
vesti um confortável casaco de vento
e ouvi falar da inconstância das cores,
na importância das paredes vazias…
mas não fiquei para o julgamento
nas nuvens sumárias dos patrocinadores,
que se fixavam nas montras das teimosias.
eu e aveiro saímos da fotografia
para inventarmos, demoradamente, o resto;
para não ficarmos num estar e não estar,
e, sem precipitação celestial, bebemos do dia
que entregava o corpo ao manifesto.
[o significado do silêncio]
Se Aveiro te acompanhou, então está tudo bem
ResponderEliminarBeijos, Henrique. :)
é preciso ser Poeta, para sair da fotografia e assim voar livremente nas asas da inspiração...
ResponderEliminarum poema lindíssimo com uma foto estupenda.
beijo
:)
Aveiro dá imagens sempre surpreendentes e poemas, já agora.
ResponderEliminarAgradeço e retribuo os seus amáveis votos natalícios e que a inspiração o continue a abençoar no novo ano.
Abraço
Ruthia d'O Berço do Mundo