quando ambas as variantes estão correctas,
tanto faz o que possamos escrever na pele com
os olhos, ou o que nela possamos ver com os
dedos. talvez consiga sair quase ileso do domingo,
e percorrer quase ileso a segunda-feira. bem sei
que te amo e que não saímos ilesos de lugar nenhum,
nem da, nem a própria, poesia. e bem sei que quase
não estamos em lugar algum. quase que habitamos
a distância e o tempo onde vamos ficando isolados
no sentido, quase único, da luz. luz que é um caminho
que se expande em contínuo, até, eventualmente,
esbarrar e deslizar nas paredes dos nossos muros.
por vezes a luz extingue-se, sem quase ter tocado
em alguém; sem quase se ter reflectido em alguma
coisa. mas o que nos importa é aprender a ser a luz
e o amor, e não apenas um mero reflexo nos braços
de quase alguém.
[o significado do silêncio]
E eu me imaginei nessa foto... fim de tarde... sentada em uma varanda... observando o gato quieto, atras um ceu limpo e azul... bebendo limonada gelada e deixando a vida passar ao largo...
ResponderEliminara foto está excelente.
ResponderEliminaro poema é uma ternura mesclada de dúvidas.
gostei!
:)