Encontrei as minhas
Nas tuas linhas.
Observa quem surge da frincha da janela,
À porta da tua alma,
E sente o trilho de brisa que nivela;
A aragem de inflexível calma
De um prenúncio que apaga a vela,
Círio de romaria do afecto que se espalma.
Recuperei as minhas
Nas linhas de adivinhas.
Compõe-se uma melodia acessível
No sentido que se apruma e sucede
Dentro de um torso visível,
No limite da negação que insta e pede
Em termos de acústica incompreensível
Quando «coragem» é a margem que se excede.
Para ler e reler.
ResponderEliminarDestaco:
«[...]
Quando «coragem» é a margem que se excede.»
Um beijo!
Obrigado, Laura!
EliminarBeijinho
EliminarObrigada, eu, por poder fruir da tua partilha!
existem linha, entrelinhas,melodias incompreensíveis indescobríveis pela mente, só mesmo acessíveis pelas portas da alma
ResponderEliminarbeijinhos
O teu comentário consegue ser, simultaneamente, mais objectivo e mais poético. Na realidade é melhor do que o poema.
EliminarBeijinho
http://amesadeluz.blogspot.pt/2012/09/liebsta-dear.html - Liebster entregue!
ResponderEliminarOlá!
EliminarLiebster acolhido!
Henrique a tua humildade é algo lindo, mas não tires o brilho ao teu belíssimo poema com um simples comentário que se gostastes ele foi iluminado pelo teu escrito,
ResponderEliminarbeijinhos
Obrigado, Luna! És muito gentil.
EliminarBeijinho