quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ampla via


ria/laguna de Aveiro

Patente o apontamento clemente, diverso,
O cheiro, o gosto, o som e o brilho a poesia.
Um sorriso bondoso e aliado, em verso,
Da querença dedicada e disseminada pela ria,
Para a Lua, num fulgir de magnificência imerso.

Encontro uma palavra que não reconheço.
Dizem que, também tu, te sentes perdida,
Neste presente subjectivo e relativo da vida,
Que revolve em coisas que desconheço
E numa intrépida e célere investida.
Também eu creio que enlouqueço.



12 comentários:

  1. O presente é uma dádiva , deve ser vivido intensamente, sem receios, sem culpas, sem dúvidas.

    Reflexivo e intenso, este poema.
    Beijinho

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    1. Sim, o presente é a vida.
      Obrigado, Sandra!
      beijinho

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  2. O desconhecido muitas vezes é o estimulante que precisamos
    para a cumplicidade no amor.
    E temos momentos devastadores, quase loucos rs
    abraços Henrique
    Seus poemas são instigantes, eu gosto dessa leitura.

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    1. :)
      É verdade!
      Obrigado, Lis! É muito gentil!
      abraço

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  3. Olá, Henrique!
    Encontro-me (acho-me) nesta grande e ampla via do teu poema, onde cabem todos os sentidos e sentimentos, apanágio de lucidez.
    Bjks
    LL

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  4. Ás vezes os lugares do nosso quotidiano aperfeiçoam a poesia que mora dentro de nós.
    Parabéns pelas sempre elegantes imagens que as tuas palavras nos facultam.
    Abraços

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  5. enigmas e mistérios de vivências (nossas).
    uma foto muito bela a enriquecer ainda mais o poema.
    uma boa semana.
    um beijo

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  6. somos presenteados com a vida a cada instante, mas também ela nos traz duvidas e o sabor do desconhecido, mas ainda assim é viver
    beijinhos

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    1. Luna,
      E é bom viver (digo eu, apesar de tudo)!
      Obrigado!
      beijos

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