um julho a mostrar a estação do verão
com janelas de luz e azul, onde o verde
ainda mexe, vertical, à procura de uma
esplanada com algum sentimento, ou
onde este se possa, pelo menos, inventar
e matar a sede elíptica que o transforma
em palha à procura de sentido.
talvez possamos consertar os excessos
do mês, incompletos e imperfeitos,
de acordo com a nossa natureza,
com a canção do nosso amor,
que não tem palavras de outro invento,
e com o sol à cabeça e o universo dentro.
[elipse]
Um prenúncio de uma Agosto magnífico... nesta maravilhosa despedida de Julho!
ResponderEliminarLindíssimo o poema, e a foto... deslumbrante!
Beijinhos
Ana