aveiro | portugal |
provei do não e do sim,
com olhos de ria a erguer imagens de terra
e, um dia, inventei um poeta doméstico
para escrever versos lá-lá-lá,
que acabou a suturar incisões das sombras,
com uma visão ofuscada de luz.
noutro tanto construí a cidade à parte,
parte de uma mesma cidade de ria. ria que fala,
e arde, quando não lhe entra um pouco de mar
na brisa ou num intercâmbio de azuis e verdes
cúmplices. e cresceram poetas no tropel
do mesmo, em cidades em si. hoje, só blá-blá-blá,
numa mudez perfeita, ergo a ria dos olhos
para te ver deitada, a inalar o azul.
[elipse]
Lindo poema, criativo, diferente, lírico.
ResponderEliminarÉ sempre um prazer ler os teus poemas. Aguardo, ansiosa, por mais.
ResponderEliminarBom fim de semana! :)
Bjks
Poeta, por onde andais?
ResponderEliminar:))
Lindo como sempre!
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