a confusão anda desordenada no palco da poesia.
alguém me procura no poema que eu não sou;
alguém me procura o poema que não está.
o ofício abafa toda a possibilidade de ser e de estar
e a peça segue, de poema em poema, onde os personagens
partem e regressam ao mesmo palco, gravemente indeciso,
em cenas perigosamente repetíveis, que a cada um deixam
uma sensação, um estado, um sabor e, eventualmente,
um desejo mais tradicional, como que uma ombreira.
gerações sucessoras dos personagens do personagem
inicial.
[elipse]
um poema que nos ensina que a vida é um palco e que estamos sempre em cena.
ResponderEliminaruma foto como suporte muito bem escolhida.
gostei muito
:)
Realmente a vida, por vezes, é um palco... onde até a própria confusão... se confunde consigo mesma...
ResponderEliminarPalavras e imagem, não se poderiam harmonizar melhor...
Beijinhos
Ana