em tempo de acalmia
o vento enfunou o poema
e eu soube que eras tu,
em cima de dois ou três sonhos
e a entoar uma ladainha
sobre um sentimento profundo
da vida que cruza todos os estados
do tempo. e eu, sentado,
como uma rocha magmática
de profundidade, mas sem intrusão,
comecei a deslocar-me,
tão imóvel, sobre a profundeza
da sombra do pináculo da serra
de são mamede, na tua boa,
e na tua menos boa, direcção.
[elipse]
A serenidade do lugar... que entra em nós... quando somos velhos conhecidos desses lugares... brilhantemente abordada em imagem e palavras...
ResponderEliminarBjs
Ana