Nada me dói mais do
que saltar da página, quase a dormir
e a esquecer o
futuro. É quando se ouvem as palavras
a soluçar e se vê o
poema a queimar o poeta, pelas costas;
é quando os olhos
ficam vazios e já não choro as lágrimas
dos outros, ou as
minhas, e apago a luz à poesia, que fica
entregue aos seus fantasmas
ocos, mas estrepitosos;
é quando me entrego
a um tempo que já não me convém.
[massivo]
Fica aquele amargo de boca...
ResponderEliminarBonito, como sempre são os teus poemas.
Beijos, Henrique :)
Tal como na vida... às vezes, há que saltar de página... e começar tudo de novo, a partir de uma página em branco... os recomeços... nunca são maus... vem sempre imbuídos de esperança... derrota seria persistir numa página, que nos deixou de dizer algo...
ResponderEliminarAdorei passar por esta tua belíssima página...
Beijinho
Ana