quarta-feira, 17 de setembro de 2014

alvorada






vimos o nascer dos dias, várias vezes,
sem palavras, sem nos vermos.
tínhamos ganho a forma introspectiva
e a amizade que nos unia aos horizontes.
os dias já nasciam com despedidas.
eu acreditei no teu corpo impulsivo.
tudo era verdade e verdadeiro,
como o marulho e as construções,
na areia. de todos ficou a memória.





-inicialmente no paralelo [31 de julho de 2014]
o fim do paralelo

3 comentários:

Obrigado, pelo seu comentário!