I
a ria perdeu-se por aqui,
entre ideias e sentimentos,
entre o céu e os sedimentos,
numa saudade insolúvel de si.
por vezes a escolha não o é
e seguimos caminhos inevitáveis,
forçosamente, nem sempre de pé.
II
por vezes arrastamos o universo
com a fé do contexto, com a certeza
que um sorriso enorme, de fracasso,
pode mesmo ser a fuga do inverso;
o avesso de uma qualquer frieza;
o início do nosso sempre último abraço.
não sei se foi a ria que se perdeu se foi o autor perdido entre a inspiração e a ria.
ResponderEliminare que o ultimo abraço, seja, afinal um primeiro e nunca um último.
beijo
:)