terça-feira, 9 de setembro de 2014

como alento





ontem, dei todo um soneto às gaivotas! 
era um novo soneto com o perfume do mar, 
vários traços de pôr-do-sol e ilhotas, 
e abraços, daqueles sinceros e de alentar. 
dei-o partido em pedacinhos de sentidos 
sem arestas, descalços e despidos; 
dei-o com todo o cuidado e desprendimento. 
desisti de dá-los aos pombos correios, 
que os traziam de volta, em sofrimento, 
debicados por fora e cansados dos passeios. 




-inicialmente no paralelo [03 de junho de 2014]

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