acordámos o cerco à fronteira daquele medo
que adormece quase todas as manhãs,
próximo da avenida pejada de gente,
e que desperta quase todas as noites,
naquelas ruas estreitas, tortas e escuras,
que rondam o quarto, como fases cheias,
carregadas de lua sem desculpas ou corpo.
adiámos a tristeza, ainda que seja num hiato,
num deferimento completo da vida,
para quem uma vida inteira é insuficiente.
que adormece quase todas as manhãs,
próximo da avenida pejada de gente,
e que desperta quase todas as noites,
naquelas ruas estreitas, tortas e escuras,
que rondam o quarto, como fases cheias,
carregadas de lua sem desculpas ou corpo.
adiámos a tristeza, ainda que seja num hiato,
num deferimento completo da vida,
para quem uma vida inteira é insuficiente.
-inicialmente no paralelo [30 de abril de 2014]
a tristeza tem que ser sempre adiada....
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