sim não talvez um dia me encontre outra vez por fora
enquanto chovo na mansarda à margem de um poema
talvez cerre os olhos com força num último esforço
com a esperança de me fazer presente nessa chuva
porque as palavras saltam das folhas à procura da alma
a alma que sobrevive nos interstícios do vento norte
e hoje o vento sopra moderado uma canção de embalar
que adormece até as sombras da turba que me povoa
é aqui que nem todos se perdem na periferia dos afectos
é aqui que nem todos se perdem na periferia dos afectos
argau arrumado!
Que magnífico pôr do sol!
ResponderEliminarInteressante o contraste entre a imagem e as palavras. Agarrei-me ao último verso de mais um excelente poema!
Bom fim de semana, Henrique!
Como não hão-de as palavras saltar das folhas se estão a fremir de tanta intensidade?
ResponderEliminarBelíssimo, como sempre!
Beijinhos Marianos, Henrique! :)
Que coisa mais linda, Henrique!
ResponderEliminarMaravilhoso poema!
Um abraço, bom final de semana!
um por do sol fantástico e um poema com muita nostalgia
ResponderEliminarbelo na sua melancolia
bom final de semana.
:)