aveiro | portugal |
algumas promessas iniciam na intimidade do mar, em corpos
reféns de um medo quase irremediável e imobilizador,
em noites muito escuras; ao som selvagem desse mesmo
mar, cujo aspecto desgrenhado apenas se alcança adivinhar.
é assim nalguns cenários de um provável amor que,
provavelmente,
procura horizontes de uma boa esperança; algo que faça
emergir
o corpo de uma alma que imerge em enredos imprevidentes;
alguma qualquer coisa que salve da coisa que se desconhece
e dos espaços que não existem, fundados na insegurança.
o que todos sabem é que há seres humanos perdidos. mas,
como explicar os poemas e as promessas que partiram?
[elipse]
Há muitos seres humanos perdidos se tiverem a sorte de encontrar algum dos poemas perdidos encontrarão-se também a si, para voltar ou iniciar novo caminho.
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