terça-feira, 23 de agosto de 2016

labirinto elíptico


aveiro | portugal


algumas promessas iniciam na intimidade do mar, em corpos 
reféns de um medo quase irremediável e imobilizador, 
em noites muito escuras; ao som selvagem desse mesmo 
mar, cujo aspecto desgrenhado apenas se alcança adivinhar. 
é assim nalguns cenários de um provável amor que, provavelmente, 
procura horizontes de uma boa esperança; algo que faça emergir 
o corpo de uma alma que imerge em enredos imprevidentes; 
alguma qualquer coisa que salve da coisa que se desconhece 
e dos espaços que não existem, fundados na insegurança. 
o que todos sabem é que há seres humanos perdidos. mas, 
como explicar os poemas e as promessas que partiram? 


 [elipse]



1 comentário:

  1. Há muitos seres humanos perdidos se tiverem a sorte de encontrar algum dos poemas perdidos encontrarão-se também a si, para voltar ou iniciar novo caminho.

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