puxou o par de chávena de café para si.
retirou o pequeno pacote de açúcar,
de papel, que se encontrava pousado
no pires, rasgou-o num dos topos, quase
completamente, mas com cuidado.
despejou o conteúdo, propositadamente,
no pires, e olhou para o seu interior. sorriu.
depositou ali a sua vida. fechou o pacote,
com três pequenas dobras bem vincadas,
sem perder o sorriso, e, sorridente, sorveu
o café. pousou a chávena delicadamente,
fitou a janela com a triunfante expressão
dos felizes e ausentes e assim permaneceu
num o último acto, como se fosse o dono
do tempo; se bastasse a si mesmo; e não mais
necessitasse do mundo. para, assim, o abandonar.
[elipse]
Brutal.
ResponderEliminarDigo o mesmo... brutal!!!! Este estranho ritual... Volto a dizer... ficou registado... e qualquer dia... vai surgir lá no meu canto... se também não te importares...
ResponderEliminarBeijinhos
Ana