a luz mudou as janelas, que mudaram a estação,
e inventou novos locais para as mesmas sombras;
trouxe a incerteza e o mistério ao azul do céu limpo;
ilumina pontos e partes que não existem nas ruas,
que são as mesmas, as das deambulações menos
complicadas e com um não sei o quê que me leva
no pouco que possam valer as palavras, nos diversos,
e numerosos, silêncios e seus múltiplos destinos.
[elipse]
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