aveiro, canal cenrtal | portugal |
sou o velho cliente sem amarras, sem promessas.
chego devagar, como quem se dissipa na paisagem.
sinto os lugares-comuns do velho cais, que emalha
histórias com formigas nas palavras, cuja validade
só é garantida no seu interior e ganham vida, e a vida,
na erosão do tempo para se desfazerem nos dedos
da imaginação. digo, ficamos na intenção do silêncio,
o encontro com o indispensável suficiente, no caminho
abstracto das raízes. um antigo mapa que se apeia
no íntimo da hesitação até que a luz tolde o olhar.
[elipse]
E por muito dura que seja a erosão do tempo... será sempre nas nossas raízes, que teremos de nos apegar...
ResponderEliminarMais um post fantástico... feito de pura inspiração...
Bjs
Ana
Voltar abandonando ao mesmo tempo... Que poema lindo feito de sons que não se ouvem...
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