Por vezes, fico por aí, algum tempo, a inundar a cidade,
abraçado por um fundo de ria, envolto por um segredo
de vento que, depois, me agarra pela mão e me puxa
até desaparecermos num princípio de noite e de rua,
que existem em poemas que guardam a tua imagem.
Então, a viagem é poética, a noite decifra os sentidos,
apaga, piedosamente, as luzes e eu enrosco-me à vida,
tão perto de me encontrar.
[massivo]
Um ponto de partida... onde a viagem poética... nos permite chegar...
ResponderEliminarMais um belo momento poético, muitíssimo bem imaginado e construído, com a ria e a cidade, como cenário de fundo...
Beijinhos
Ana