Minha frágil ria, no meu sussurro simples,
abro-te, modestamente, o meu coração
e se, por momentos, semicerro os olhos,
é para te sentir dentro da minha solidão
fantástica, piedosa e de palavras miseráveis,
com alma. Defeitos de ternura e afecto,
nas distâncias dos meus olhos brandos.
Olhamos em direcções diferentes,
quando não transfiguro a paisagem
e sou, eu mesmo, o silêncio da imagem
que reflectes; este íntimo afastamento
que ondula em ti, misterioso e denso;
a forma geométrica do líquido horizonte
que se desfaz no mar, num êxtase insone.
[massivo]
a ria
ResponderEliminarinspiração
e bálsamo para os olhos do Poeta
bom fim de semana.
beijinhos
:)
A ria... como fonte permanente de inspiração... num laço inquebrável, por aqui...
ResponderEliminarMais um belíssimo momento poético!...
Bjs
Ana