quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pelo nobre amor, em desuso


Tranquilo, contemplo as falsas esperanças,
Que de tão falsas, de tão velhas e usadas,
Se tornaram em verdades plenas e veladas.
As exultações desabridas de revoltas mansas.

Vontades que vão e voltam, em delicadas danças.
Uns dias trazem agonias, zelosamente, reservadas
E noutros sobrevêm as venturas, em incúria, poupadas.
Como é bom sentir e saber que não te cansas.

Como eu aprecio esse nobre amor, em desuso,
Que eu, sôfrega e desprendidamente, desfruto
E à sombra do qual me engrandeço e reduzo.

Não desisto do sonho de alcançar um assim, em absoluto.
Por não ser para mim, a sua falta, plácido, assinalo e acuso.
Cultivo-o e, por ele, prudente, docilmente e sem cegueiras, luto.


7 comentários:

  1. E fazes muito bem em lutar por esse, que mesmo em desuso, nos faz sonhar.
    E não se desiste dos sonhos. Não se desiste.

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  2. Pelo quê?


    ... gotas, já sei!

    :)

    Bjo e bom fim de semana.

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  3. Não... Obrigado, pelo comentário gentil.

    Bom fim-de-semana!
    Bjs

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  4. Falta-me os bonecos do sapo e agora???

    :)


    Obrigado eu por... está na minha hora de por as gotas.


    Beijo

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  5. :D

    Eh! Eh! Eh!
    Ou seja:
    Gota com gota se paga...

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  6. Eu disse que te pagava os elogios, não disse?

    Vês, eu cumpro com a minha palavra :D

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