sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Breviário [XII]


     Ao entrar, vi que a aranha tinha urdido e fixado a teia de um segundo sentido ardiloso. Entendi a aranha, a teia e reservei o parecer para não entrar em qualquer disputa, presente ou futura.
     
     Mágoa? Só o choque do momento, pois conheço os caprichos da natureza.
     

4 comentários:

  1. A aranha do meu destino
    Faz teias de eu não pensar.
    Não soube o que era em menino,
    Sou adulto sem o achar.
    É que a teia, de espalhada
    Apanhou-me o querer ir...
    Sou uma vida baloiçada
    Na consciência de existir.
    A aranha da minha sorte
    Faz teia de muro a muro...
    Sou  presa do meu suporte.
                                                                         (Fernando Pessoa)

    Andei à procura... e achei.

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