Procuro as
ausentes respostas.
Saio para a rua.
Respiro fundo,
endireito as costas.
Sinto-me bem a
olhar para a Lua.
Companheira, de
quem é a verdade?
Pareço um louco,
seguramente.
Falo sozinho, é
a realidade,
E sigo pelo
caminho sem gente.
Aperto o passo.
Olho para o
chão,
Para disfarçar o
embaraço.
Continuo em
reflexão.
Sinto um arrepio
de frio,
Inspiro
demorado, uma vez mais.
Ah, a ria! Estou no Rossio.
Ah, a ria! Estou no Rossio.
Não emanam bons
aromas estes canais.
Volto, não vou
em frente.
Há caminhos que
eu não quero,
Nem dentro, nem
rente!
O que procuro
não está ali, espero.
Sacramento de
ilusórios prazeres!
A ria já não tem
musas verdadeiras,
Terão, hoje,
outros afazeres…
Talvez sejam
mais caseiras.
Não as condeno.
Afinidade.
Esta água
profanada,
Que, moribunda,
reclama e brade,
Recupera mas é
insana.
Respostas? Não
encontrei,
Trago mais
quesitos.
Mas valeu a
pena! Arejei.
E encontrei
alguns rostos bonitos…
01/03/2007
As respostas estão dentro de ti.
ResponderEliminarSim, mas trazem ainda mais interrogações. Nada de grave.
ResponderEliminar:)
Apenas interrogações que fazem pensar, não agir, conter.
ResponderEliminarO mal está em ter-se começado a pensar.