domingo, 28 de outubro de 2012

Desde aqui


Observa o mar de afectos que se esconde
Por detrás de uma vaga de esperança
E as diminutas lágrimas de nitidez,
Como enfeites e afagos,
Que se aproximam, sem confrontar,
Em esteiro de espera.
Vê o último e novo brilho da Lua
Que cintila no rosto de um destinado,
Dividido pela matriz completa
E pela maré vazante.
Admira o horizonte, perene, da verdade
Sem molduras e confia-lhe o olhar.
De boa-fé ofereço
O calor que me falta
E completo o aconchego necessário,
De afeição, em abraços.


8 comentários:

  1. Verniz Negro29/10/12, 00:45

    Tão bonito e doce. Boa semana e tudo de bom. Beijinho

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  2. Deslizo nessa suavidade nessa doçura que por si só já é um abraço de aconchego,
    lindíssimo.
    beijinhos

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  3. Um poema extraordinariamente belo e suave.

    Bjo

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  4. O poema abraça, de facto. Encontro a abnegação de um querer genuíno.
    Um beijo.

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