domingo, 2 de outubro de 2011

Só para dizer [IX]:

     Ler no sentido inverso ao sentido da escrita aporta alguns desvios. Talvez, apenas, alguns batimentos irregulares, agradáveis ou angustiados; ou o desencontro das certezas no percurso do imaginário, na procura do que atrai ou da matéria que repele. O que não significa, contudo, a imposição de fuga.

3 comentários:

  1. Mas pondera-se a fuga... por vezes é mais fácil fugir do que pensar que possa acontecer de novo.

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  2. Sim, há situações, momentos, circunstâncias, condicionantes e, convém, ponderação - a fuga é uma das equações. Por outro lado, a fuga, abarca o escape, a retirada e um conjunto de sentimentos intermédios, mais ou menos nobres.

    ;)

    Hoje estou [(já me começo a repetir... Desculpa!)] em modo meditativo, a tentar discernir, e tudo se transforma num imenso universo de pluralidade e multiplicidade.

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  3. O mal (se é que se pode chamar assim) é começar a pensar. A partir do momento em que se toma consciência desse "universo de pluralidade e multiplicidade" é muito dificil parar. Eu entendo esses momentos de meditação. Como tu mesmo disseste: sinto-os.

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