Momentos. Revejo alguns negativos, tiras antigas de filme fotográfico, revelados mas não divulgados. As suas manchas ganham vida no meu cérebro, e crescem lembranças, momentos, histórias. A profundidade de campo, por vezes diminuta, revela novos incidentes ou confirma a profundidade e a elevação das recordações.
Os pequenos espelhos transformam alguns retalhos de vida. Nivelam a sua importância para uma zona mais neutra e diluem-se numa diferença de cor e na presença da imobilidade. Outras fracções de existência, vistas por este prisma, agigantam-se ou diminuem.
Crescem e afrouxam sorrisos; desaparecem, ou despontam, embaraços, vergonhas. Memórias.
No fundo, revejo alguns positivos.
Estas palavras se fossem roupa, serviam-me na perfeição.
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