Movimento de torno
O retorno torna a
volta imperfeita perfeita,
Num passo pesado com
passado,
Sem conta, sem medida
e cego espreita
Na grande avenida da
vida estreita,
Ruela multicolor,
escura e de outro lado,
Sobre a luz que
permanece desfeita
Numa verdade contrafeita.
Um amor e não amado,
Num jogo claro,
inseguro e cinza, condenado,
De uma rua que nunca
foi direita.
Recta da vida que se
deita,
Não dorme, não descansa,
Dardo lança,
Dardo lança,
E fica um, só, sonho
que parte desfeiteado!
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