Incompleto. De porta entreaberta, detenho-me na
soleira e afasto, para prosseguir, alguns disparates que vem saudar-me e felicitar-me,
juntamente com os mortos, por entre a total e copiosa ausência de som,
para onde e para quem se dirigem afectos legítimos e ruidosos
que me acompanham. Distinta pedreira. Velha pedreira. Outra pedreira, onde sonhos planeiam
unicamente desertos complexos, que fluentes e espontâneos sociabilizam com
o estafeta electrónico desligado.
Mimo o tapete. Acarinho e dessalgo o âmago, abano
a alma e entro, sem dados. Deixo que o frio de fora se misture com o frio de
dentro, que as ilusões que entram se cruzem com as ilusões de dentro, por um
instante, antes de fechar o presente e a porta à chave.
Há dias em que as ilusões tem de ficar do lado de fora. A realidade sobrepõem-se.
ResponderEliminarUm beijo...
Um beijinho
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